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Sou um título.
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A OBRA

O livro “História de Cantigas de Roda” é o resgate de muitos momentos felizes da infância: a hora da brincadeira.

A origem é simples: a partir da ideia de que as cantigas de roda eram partes lembradas de obras maiores que foram esquecidas, ou não registradas, mantive em foco que por trás de cada cantiga havia uma história.

Se eu descobrisse onde algumas cantigas se encaixavam teria, talvez, uma linda história para guardar para mim. E também compreender o significado de algumas cantigas cujas letras pareciam sem sentido.

Durante algum tempo pesquisei sobre a origem das cantigas, pelos meios que dispunha e de forma amadorística. Aproveitei uma viagem à Portugal e fui à biblioteca do Curso de Letras da Universidade de Coimbra e li algumas obras de referências, fiz minhas anotações, mas não conclui por nenhuma certeza quanto à origem das melodias cantadas na infância.

Então surgiu a ideia de fazer o caminho inverso: eu tinha as cantigas, talvez pedaços  de  cantos maiores, e  com esse material eu criaria histórias. Essas histórias, inspiradas nas cantigas de roda, deveriam incluir ao menos parte desse material lúdico em seus conteúdos. Não seriam histórias apenas com o título semelhante, porém com referências diretas aos versos das cantigas. Se eu não pudesse seguir toda a letra na estrutura da história, que pelo menos trouxesse com a narrativa suas partes mais substantivas.

E assim foi. Um a um – mais ou menos como está no livro – escrevi os pequenos contos.

​

Sem muita experiência como escritora (tenho apenas um outro livro editado) tive alguns cuidados com relação à linguagem para o público a que se destinava o livro, infanto-juvenil, e com a possibilidade de colocar em prática algumas ideias. Uma delas foi variar o mais possível o gênero, vamos dizer assim, usando o sentido comum dessa palavra.

Em alguns contos eu me transportei para os clássicos da literatura infantil e não hesitei em encher a narrativa com príncipe, princesa, fada, bruxa, duende e castelos medievais. Já em outros busquei um cenário urbano, uma cidade do interior, ou uma casa no campo, mas no tempo atual. Usei a fantasia da vida em um jardim de flores, misturada com a real presença de um repórter de jornal.

E considerando as dimensões do Brasil, escrevi a saga de um brasileiro procurando seu galinho perdido nas várias regiões brasileiras.

Percebi um interesse genuíno nos meus leitores em potenciais que seriam os amigos e gente conhecida ligada – de alguma forma – à Educação.    Muitos não conheciam as cirandas, mas acharam que o livro seria um material muito adequado para atividades com crianças, pois além das narrativas possuía as letras das músicas e as partituras para conhecer a melodia de cada uma delas.

Complementei o livro com o modo de brincar das canções.

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